Quanto vale a vida do seu pet?

mulher-abracada-com-cachorro-no-sofa-moovipet
cachorro-com-olhar-triste-pelo-muro

“É muito caro. Tá mais caro que meu cachorro.”

Foi essa a reposta de um cliente ao receber uma cotação para o transporte de seu pet do Rio de Janeiro / RJ para Fortaleza / CE.

Nós da Moovipet buscamos aplicar preços cada vez mais justos para os tutores que precisam resolver os problemas de mobilidade para seu pet, sem abrir mão do conforto e da segurança, e ficamos felizes quando percebemos que cada vez mais animais estão conseguindo viajar.

Já evoluímos muito e, através do sistema rodoviário criado pela Moovipet, conseguimos reduzir em até 5 vezes o valor das viagens.

Para nós, isso representa uma grande conquista.

Todavia, quando comparamos ao transporte de passageiros, os serviços realmente são mais caros.

É uma política interna da Moovipet sempre discutir feedbacks de clientes, sejam eles positivos ou negativos, no intuito de otimizar processos e aprimorar serviços, garantindo cada vez mais satisfação.

Nessa matéria, levantamos problemas ocorridos durante a prestação de serviço de empresas de transporte aéreo e rodoviário de passageiros com alguns pets durante a viagem.

Gostaríamos de deixar claro que o transporte de animais é uma atividade de risco, principalmente quando se trata de filhotes, idosos, fêmeas grávidas ou no cio, braquicefálicos, antissociáveis ou ainda que tenham traumas por terem sofridos maus tratos ou abandono.

Ansiedade de separação, traumas e pouca socialização podem potencializar ainda mais esses riscos.

Mesmo sendo executado por transportadoras especializadas, motoristas profissionais e rígidos protocolos de segurança, que são desenvolvidos por profissionais em saúde e comportamento de animais, a atividade de transporte de animais seja ela aérea ou terrestre, deve ser realizada com muita atenção e responsabilidade.

Itens relacionados a climatização, acomodação, ventilação, temperatura do veículo, iluminação, volume de sons, ruídos, até produtos de limpeza e dedetização podem interferir na saúde e no conforto dos animais.

Dessa forma, separamos para vocês alguns casos ocorridos durante as viagens em que a falta de observação e a ausência de protocolos de segurança trouxeram problemas irreversíveis e perdas incalculáveis para os tutores. Vamos a leitura?

• Companhia aérea é condenada por morte de animal durante voo

Para a TAM, a vida de seu pet vale R$ 4.000.

Quando Jorge Ernandes reservou a viagem, ninguém imaginava que seu pet não pudesse chegar viva no local de destino, mas foi o que aconteceu.

A Latam alegou que não há nos autos comprovação da boa saúde do animal antes do voo, “havendo indícios de que o cão sofria de síndrome braquicefálica”.

A empresa ainda declarou culpa exclusiva do consumidor e ausência de danos morais.

A juíza do 5º Juizado Especial Cível de Brasília, condenou a Tam Linhas Aéreas S/A indenizar por danos materiais e morais, o dono de uma cadela que morreu durante o transporte realizado por aeronave da empresa, no trecho Manaus-Brasília, em dezembro de 2018.

Você pode conferir a publicação no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) neste link.

• Companhia aérea perde cadela antes de viagem e oferece outro animal de estimação à dona

Mel sumiu no dia 18 de janeiro no Aeroporto de Guarulhos
Mel sumiu no dia 18 de janeiro no Aeroporto de Guarulhos / Foto: Arquivo pessoal

Parece piada, mas não é. Infelizmente foi uma realidade. Nesse caso, o pet foi perdido antes de embarcar em um voo da TAM no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

Até agora, a companhia aérea não encontrou o animal de estimação e, segundo a dona, Amanda dos Santos, de 17 anos, um funcionário chegou a oferecer um novo cachorro para substituir o mascote desaparecido.

Você pode conferir a matéria do Extra neste link.

• Cachorro morre ao ser transportado em bagageiro de ônibus, na PB

Animal foi transportado em bagageiro de ônibus e morreu durante a viagem de Sousa a João Pessoa
Totty foi transportado em bagageiro de ônibus e morreu durante a viagem de Sousa a João Pessoa / Foto: Arquivo pessoal

Segundo a dona do pet, Maria do Socorro, o motorista não autorizou que o animal fosse levado em sua companhia.

Ela até tentou comprar outra passagem para tentar levar Totty, seu cãozinho, de uma forma mais segura.

Após ter sido impedida, o mesmo teve que ser transportado no bagageiro, junto das malas de outros passageiros da empresa Expresso Guanabara.

A viagem que durou cerca de 7h do interior da Paraíba com destino à João Pessoa teve um fim trágico para Maria do Socorro, que por diversas vezes, solicitou (sem sucesso) ao motorista a verificação do estado de saúde do animal.

Apenas na parada de Campina Grande, Maria pôde ver Totty e ali já notou que havia algo errado com o bichinho.

Ao chegar no destino final, o animal já estava sem vida.

Em seu site, a empresa Expresso Guanabara diz que:

“Animais de estimação podem ser transportados desde que não venham a causar desconforto ou transtorno a outros passageiros. Por isso, seu ingresso nos transportes públicos de uso coletivo fica permitido desde que o animal seja de porte pequeno e esteja contido dentro de caixa ou maleta de transporte, fabricada especificamente para este fim, ressalvados os casos de cães-guia (art. 29 da Lei Estadual nº 4.808/2006) e obedecidas às normas de higiene, segurança e saúde”

O caso ficou de ser investigado pela Polícia Civil.

Você pode conferir a matéria publicada pelo G1 neste link.

• Cão morre em voo do Rio para a Europa, e dona reclama: “Negligência”

Buldogue Zion morreu durante um voo do Rio de Janeiro para Frankfurt operado pela Lufthansa no dia 4 de dezembro
Buldogue Zion morreu durante um voo do Rio de Janeiro para Frankfurt, operado pela Lufthansa, no dia 4 de dezembro. / Foto: Arquivo pessoal

Alice Aguiar, dona do buldogue Zion, postou texto no qual diz que companhia aérea não permitiu acesso ao corpo e que cremou restos mortais sem autorização.

Companhia disse que decisão foi de ‘autoridades alemãs’.

Alice, que estava indo do Rio de Janeiro para Frankfurt, na Alemanha passou por uma das piores situações que um dono de pet poderia passar: descaso com seu animalzinho.

A companhia Lufthansa, disse que Zion faleceu devido à uma doença contagiosa e após protocolos alemãs, cremou o pet com ausência de laudo e sem direito de declarações concretas aos donos.

“Ele foi tratado como uma bagagem. Fizeram contato comigo, mas não me perguntam o que eu quero fazer com o Zion. Não pediram autorização, não mandam foto, quero vê-lo. Chego até a pensar que ele nem embarcou. Toda mãe quer ver o corpo do filho e decidir o fim que ela desejar, tenho esse direito. Pagamos 437 dólares para trazer o Zion para Lisboa e me disseram que aeronave nenhuma vai querer transportar cachorro morto. Um descaso”, reclamou Alice.

Você pode conferir a matéria publicada pelo G1 neste link.

• Cachorro morre de calor em voo de São Paulo para Vitória

Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link https://www.agazeta.com.br/es/cotidiano/cachorro-morre-de-calor-em-voo-de-sao-paulo-para-vitoria-0820 ou utilize os recursos oferecidos na página. Textos, fotos, artes e vídeos da Rede Gazeta estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo digital e/ou do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização da Rede Gazeta (agenciaag@redegazeta.com.br). As regras têm como objetivo proteger o investimento que a Rede Gazeta faz para produzir um conteúdo jornalístico de qualidade.
Tom morreu de calor durante voo de São Paulo para Vitória; David levou caso à Justiça. / Foto: Reprodução Instagram

David Póvoa Canuto foi mais uma vítima do descaso com o transporte de animais que ocorre em algumas companhias aéreas.

Caso aconteceu com a Gol, na véspera do Natal de 2019, quando o tutor de Tom embarcava para passar o feriado com a família em Vitória.

Ao aterrissar, o rapaz recebeu a informação de que o cachorro havia morrido durante o voo que obteve um atraso, onde os passageiros aguardaram dentro da aeronave e o cachorro no porão.

“Embarcamos em Guarulhos, o atendimento da Gol foi tranquilo, Tom já tinha viajado mais de 4 vezes de avião. Até que embarcamos e houve um problema. Tivemos que aguardar no pátio, dentro da aeronave. Nesse meio tempo, eles não abriram o porão e desligaram a refrigeração do bagageiro”, declarou David Póvoa Canuto, analista de relações internacionais.

Você pode conferir a matéria publicada pela A Gazeta neste link.

Como funciona o termos de responsabilidade para embarques aéreos

Muitas pessoas não sabem pois ficam nas letras miúdas dos termos assinados e tais termos acabam passando despercebidos.

Algumas pessoas só lêem o contrato quando passam por algum problema.

termo-de-responsabilidade-companhias-aereas
Termo de Responsabilidade GOL/GOLLOG

Para embarcar seu pet pela Gollog é necessário assinar um termo de responsabilidade que claramente diz o seguinte:

“Eximo a GOL/GOLLOG e seus colaboradores de qualquer responsabilidade por quaisquer consequências prejudiciais à saúde e à vida do animal que possam ser causadas antes, durante ou depois do transporte.”

Para quem não entendeu, a empresa não se responsabiliza pela vida de animais que embarca.

Nós sentimos pela perda de tantos tutores que tiveram experiências ruins e/ou perdas.

Todos que amam os animais podem imaginar o que é a dor de perder seu filho de 4 patas durante uma viagem.

Em um país sem uma regulamentação especifica para essa modalidade de serviço, um mercado repleto de prestadores de serviço clandestinos e a ausência de fiscalização aumenta o risco nos transportes rodoviários.

Isso faz com que tutores tenham que pensar bem antes de contratar uma empresa e principalmente antes de confiar a vida de seu pet para um terceiro.

Para algumas companhias aéreas que tratam os animais como “carga”, é preciso entender a complexidade que envolvem raças e as experiências que definem a personalidades dos animais. Não se pode descartar a necessidade de adoção de protocolos de segurança, evitando problemas que os animais possam ter e que podem ser causados principalmente por confinamentos que duram, muitas vezes, horas sem monitoramento.

Concluída a análise do questionamento feito pelo tutor, fomos unanimes em afirmar que o serviço que ofertamos não é caro.

Não temos a pretensão de obter altos lucros com uma única reserva.

A Moovipet é a maior transportadora deste segmento no Brasil, temos volume para garantir o que é necessário: conforto, segurança, profissionalismo, muito amor e carinho aplicando tarifas acessíveis.

Problemas podem ocorrer, mas contamos com especialistas e temos infra-estrutura operacional para resolver questões, assegurando a continuidade do serviço com excelência.

Ao longo de cinco anos, a Moovipet já transportou mais de 50 mil cães e gatos.

Nosso serviço é certificado pela ANTT e você conta com um contrato de prestação de serviço que garante todos os benefícios.

Fazemos paradas periódicas para alimentação e hidratação dos animais e toda viagem é monitorada pela Moovipet e os tutores.

Além disso oferecemos um seguro para cobertura para atendimento médico veterinário em caso de uma eventual necessidade.

Quando seu pet precisar viajar, conte com o serviço profissional da MooviPet e fique tranquilo.

Se tiver alguma dúvida ou mesmo se ainda está com alguma insegurança para viajar com seu Pet, você pode falar diretamente com um de nossos consultores, por qualquer um dos canais abaixo.

Danillo Dantas
Danillo Dantas é Sócio-fundador, CEO e CMO da MooviPet